Dia Mundial do Meio ambiente, essa data é sua
Mais do que uma data comemorativa, como outras tantas do nosso calendário, o dia 05 de Junho, nos coloca a repensar nossas atitudes, ações e suas implicações para o meio ambiente. Agredido de diversas formas, o meio ambiente vem a muito tempo apresentado sinais de mutabilidade e irreversibilidade frente à ações criminosas que o ser humano o tem submetido, resultando em catástrofes naturais presenciadas e/ou sentidas por nós, como: Inundações; Cheias; Derrocadas; Furacões; Secas; Desertificação; Vagas de calor; Vagas de frio; Avalanches; Sismos; Erupções Vulcânicas e Tsunamis.
Prevendo esse clímax, a questão ambiental vem a bastante tempo ocupando espaço no cenário mundial. Em 1962, Rachel Carlson publica seu livro Primavera Silenciosa (Silent Spring), descrevendo os perigos do uso de pesticidas químicos, como o DDT, para plantas, animais e seres humanos. Seguidamente, registram-se diversos acontecimentos de ordem mundial, cruciantes para a inserção e estabelecimento de metas e prioridades para o alcance de um ambiente mais sustentável, onde cito: Conferência de Estocolmo (1972), Conferência RIO 92 (1992, Rio de Janeiro), RIO +10 (2002 em Jahannesbrugo – África do Sul) e RIO + 20 (2012, Rio de Janeiro).
Olhando o cenário mundial atual, sempre nos perguntamos: É possível harmonizar desenvolvimento econômico e Sustentabilidade? A Assembléia geral da ONU (1979) consagrou as bases para desenvolvimento sustentável, definindo-o como “O desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. Observando a base conceitual expressa, percebe-se que o conceito desenvolvimentista precisa operar numa espécie de triângulo em busca do equilíbrio entre o social, o ambiental e o econômico.
Acredito ser a consciência, a maior ferramenta de mudança na busca do desenvolvimento sustentável e minimização dos problemas ambientais já recorrentes e vindouros; é uma questão de “pensar individual” para “somar juntos”, a final de contas, mais do que viver, nós convivemos, mais do que existir, nós coexistimos, mais do que ser, nós entresomos. Pensando assim, eu e você, nossa rua, nosso bairro, nossa Cidade, nosso estado, nosso País, numa verdadeira espécie de catarse de conscientização, construiremos ou lançaremos os alicerces para a edificação de um Meio Ambiente mais justo e Sustentável para as próximas gerações.
Texto: Prof. Isaac